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Doenças que reduzem a produtividade do arroz

Os avanços na produção e pesquisa de arroz atingiram um alto nível e as doenças e distúrbios abióticos continuam sendo a principal causa de perda de rendimento e menor lucro.   

 As doenças reduzem a qualidade e o rendimento e também aumentam o custo de produção. São discutidas as principais questões relativas à identificação prática de doenças com base nos sintomas na condição de campo e na presença do patógeno. A identificação adequada e precisa das doenças é de extrema importância para a adoção de práticas de manejo adequadas. Os princípios de manejo integrado de doenças e utilização de tecnologias recentes em combinação com diferentes estratégias de controle, incluindo cultivares de resistência, potencializando os mecanismos de defesa do hospedeiro, consórcio e rotação de culturas e fornecer nutrientes que fortaleça a planta.  As doenças que afetam economicamente a produção  do arroz são brusone, crestamento da bainha, mancha marrom, crestamento bacteriano, podridão da bainha, podridão do caule, falso carvão e distúrbios abióticos. 

O impacto das doenças na produção de arroz aumenta a cada dia, e a única solução possível é adotar estratégias integradas de manejo de doenças para superar esses problemas e melhorar a produção.

Estimasse que haverá uma redução na produção essa importante cultura. O Brasil ocupa a 10ª posição em consumo de arroz no mundo. A produção de arroz está concentrada no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Tocantins e Mato Grosso. 

As áreas destinadas a lavoura de arroz geralmente utilizam o sistema irrigação, estando constantemente inundado em quase todo o ciclo. As técnicas de preparo da área, controle de daninhas, pragas e adubação são imprescindíveis para alta produtividades, por tanto devem ser minucioso o manejo.  

As doenças que afetam a produtividade no cultivo de arroz são: Brusone (Pyricularia grisea); Mancha-parda (Bipolaris oryzae); Escaldadura; Mancha-estreita (Cercospora janseana); Mancha-circular ou alternariose (Alternaria padwickii); Podridão-de-bainha (Sarocladium oryzae); Carvão da folha (Entyloma oryzae); Cárie ou carvão-do-grão (Tilletia barclayana); Ponta-branca (nematoide ectoparasita, Aphelenchoides besseyi). Porém, a brusone e a mancha-parda são as que possuem o maior potencial de danos à cultura, chegando até 100% da produtividade.

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EMBRAPA -Manejo de doenças- Valácia Lemes da Silva Lobo – Embrapa Arroz e Feijão; Marta Cristina Corsi de Filippi – Embrapa Arroz e Feijão. Anne Sitarama Prabhu – Consultor autônomo. https://www.embrapa.br/agencia-deinformacaotecnologica/cultivos/arroz/producao/sistema-de-cultivo/arroz-de-terras-altas/ma; nejo-de-pragas/manejo-de-doencas.

HARIDASAN, Amrita; THOMAS, Jeena; RAJ, Ebin Deni. Sistema de aprendizado profundo para detecção e classificação de doenças de plantas de arroz. Monitoramento e Avaliação Ambiental, v. 195, n. 1, pág. 120, 2023.

KUMAR, Mukul et al. Biologia do patógeno bacteriano de listras marrons do arroz e estratégias integradas para seu manejo. Journal of Experimental Agriculture International, v. 45, n. 1, pág. 1-8, 2023.

 

Texto elaborado pela Engenheira agrônoma Camila Menezes e Esp. Fertilidade do solo e Nutrição de plantas Hellen Cristina de Freitas.

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