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Nota Técnica Sobre Calcário Micronizado (DGMS #325)

A aplicação de corretivos a base de  calcário em solos ácidos e com deficiência em nutrientes que são essenciais às plantas, juntamente com outras práticas agrícolas para melhorar a fertilidade e o manuseio do solo, têm o objetivo de elevar a capacidade produtiva do solo através do aumento da capacidade de troca catiônica, aumento da disponibilidade de nutrientes e insolubilização de elementos tóxicos às plantas, o que permite um aumento de rendimento das culturas, de modo a viabilizar economicamente a demanda atual de produção de alimentos e melhorar a sustentabilidade econômica da atividade agrícola.

Desde a implantação do sistema plantio direto, tornou-se necessário conhecer a mobilidade vertical de cada nutriente no solo, porque nesse sistema os fertilizantes são aplicados em superfície, sem incorporação. Com isso a mobilidade dos nutrientes no perfil pode ser um entrave para o desenvolvimento das plantas e que também pode ocorrer perdas por lixiviação. 

A migração das partículas pode ser importante para explicar, pelo menos em parte, os efeitos na neutralização da acidez e na concentração de cálcio e magnésio verificados na subsuperfície do solo após períodos relativamente curtos da aplicação superficial de calcário. Uma das formas de comprovar efetivamente a movimentação de partículas finas do calcário no perfil do solo é a identificação de calcita e dolomita no solo. O problema é que, geralmente, as quantidades de partículas de calcário transportadas são muito pequenas em relação ao volume de solo, e quando o calcário convencional aplicado em superfície a eficiência de descida no perfil torna-se baixa que no qual justifica a pouca mobilidade do calcário no solo, podendo descer somente 0,8 cm no período do um ano, pelo fato que quando aplicado em superfície essa mobilidade tende a ser menor, sem contar que as perdas por deriva aumentam pelo fato de não poder ser incorporado.

De acordo com algumas pesquisas realizadas por outros pesquisadores podemos dizer que o calcário em superfície no sistema de plantio direto não é eficaz e tem suas limitações em grandes profundidades, pois ele aumenta o pH, os teores de cálcio e magnésio, e diminui o alumínio trocável apenas até a profundidade de 5 cm, após 18 meses de sua aplicação. 

Com todos estes entraves correlacionados à correção do perfil do solo com calcários convencionais, a equipe técnica da Massari Mineração composta por pesquisadores, da área da Química e Engenheiros Agrônomos Doutores, vem desde  2017, à 6 anos pesquisando, estudando e desenvolvendo produtos técnicos que visão facilitar o manejo do solo, aumento a sua fertilidade e em consequência a produtividade das plantas.

O DGMS # 325 e suas variações foi desenvolvido com a finalidade de corrigir a acidez e o alumínio tóxico, mesmo quando não incorporado ao solo (aplicado em superfície sem incorporação), a parte micronizada do DGMS #325 atua em profundidade pelo fato de sua granulometria ser muito fina e ter a capacidade de descer no perfil do solo com facilidade e corrigir camadas até 45 cm e até mais profundo, isso tudo comprovado através de pesquisas realizadas em testes laboratoriais, estufa agrícola e a nível de campo, que no qual até o presente momento já foram realizados cerca de 60000 mil análises químicas de solo para comprovação de eficiência e qualidade dos produtos.

Os calcários técnicos da Massari foram desenvolvidos para diminuir a  necessidade de aplicação de altas doses de corretivos pois são eficientes em todo o perfil o sole e também em profundidade, a aplicação somente das doses necessárias para o solo é o ideal para a correção além da adição de Ca, Mg e S no sistema. O DGMS # 325 é passante e retido nas peneiras (ABNT) # 10 – 100% # 20 – 100%   # 50 – 90 % # 200 – 87% # 325 – 50% # 600 – 11%. 

O DGMS #325 é um produto que no qual 50% é passante pela peneira tradicional e os outros 50% do produto é micronizado, com isso temos um produto 50% residual e um produto 50% micronizado que desce em profundidade com rápida reação. As garantias do DGMS # 325 são:  CaO (Óxido de Cálcio) 30,0% MgO; (Óxido de Magnésio) 11,0%; soma dos óxidos 41,0%; S (Enxofre) 2,2%.

Depois de inúmeros testes realizados, também foram desenvolvidos diversos outros produtos que são variações do DGMS # 325, que no qual além da ação corretiva, atuam como fertilizantes, são eles o DGMS B + Zn,  DGMS + S (Enxofre Elementar), DGMS + Si (Silício), DGMS + K (K Filito), DGMS + P (Bayóvar) e DGMS Fosfakal. Estes produtos já foram testados e continuam em testes para melhor comprovação de eficiência.

 

Prof. Dr. Wellington Eduardo Xavier Guerra

Pesquisador na Unoeste (Universidade do Oeste Paulista)

Professor na ESAPP – Escola Superior de Agronomia de Paraguaçu Paulista

Consultor e Pesquisador Massari Mineração

WEG Agro Consultoria e Pesquisa

Prof. Dr. Carlos Sérgio Tiritan
Coordenador do Curso de Agronomia da Unoeste (Universidade do Oeste Paulista)
Coordenador de Pesquisadas da Massari Mineração

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