Solo livre de alumínio tóxico

Os solos do Brasil

O Brasil possui uma grande variedade de solos em sua extensão continental, em virtude da ampla diversidade de pedogeneses e de fatores formação do solo. No Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (SiBCS) encontram-se 13 classes de solos, oriundas da influência desses fatores através da grande variabilidade das características químicas, físicas e morfológicas.

Predominam os Latossolos, Argissolos e Neossolos, que no conjunto se distribuem em aproximadamente 70% do território nacional. As classes Latossolos e Argissolos ocupam aproximadamente 58% da área e são solos profundos, altamente intemperizados, ácidos, de baixa fertilidade natural e, em certos casos, com alta saturação por alumínio. Também ocorrem solos de média a alta fertilidade, em geral pouco profundos em decorrência de seu baixo grau de intemperismo. Estes se enquadram principalmente nas classes dos Neossolos, Luvissolos, Planossolos, Nitossolos, Chernossolos e Cambissolos.

Os argissolos são caracterizados pelo acúmulo de argila no Horizonte B (uma das camadas do solo). Possuem variação de cores (vermelhos a amarelos) e baixa concentração de matéria orgânica. É considerado um dos solos mais encontrados no país, com ocorrência em todos os estados. Os argissolos podem ser férteis ou pobres para a agricultura, dependendo do material de origem e apresentam grande suscetibilidade para erosão, especialmente em áreas mais inclinadas.

Os cambissolos são solos que ainda não completaram seu estágio de formação. Geralmente são rasos e com um horizonte B pouco desenvolvido. Comuns em todas as regiões do Brasil, principalmente em áreas mais inclinadas, também são muito suscetíveis à erosão.

Os chernossolos são conhecidos por serem muito férteis. Isto se deve a uma camada superficial (Horizonte A) rica em matéria orgânica e nutrientes para as plantas, como cálcio, magnésio e potássio. Devido a alta concentração de matéria orgânica, é comum encontrar esse tipo de solo com uma coloração preta. Estão geralmente presentes em regiões com grande disponibilidade de matéria orgânica e alta quantidade de rochas ricas em cálcio, magnésio e potássio, como na região sudoeste dos Pampas, no sul do país.

Os espodossolos caracterizados como solos arenosos, são geralmente ácidos e sem muitos nutrientes para plantas em sua camada superficial, uma vez que o horizonte rico em matéria orgânica nesse tipo de solo é o B. Estão localizados na Amazônia Ocidental, Centro-Sul de Roraima e em algumas regiões litorâneas, principalmente nos estados de Alagoas, Sergipe, Bahia, Espírito Santo e Rio Grande do Sul.

Os gleissolos são comuns em regiões costeiras e áreas de planícies fluviais do Brasil — como na região de Cáceres, Mato Grosso, que é banhada pelo Rio Paraguai. Esse tipo de solo possui a coloração acinzentada, originada da lixiviação (“lavagem”) de minerais gerada a partir do constante contato com a água de rios, lagos ou da chuva.

O latossolo é o tipo de solo mais abundante no país, recobrindo cerca de 50% de toda a extensão territorial do Brasil. Além disso, é muito antigo e intemperizado, de grande profundidade, poroso e permeável. Muito comuns em áreas planas, com práticas de adubação e calagem (aplicação de cal no solo para corrigir a acidez), os latossolos podem ser muito produtivos.

Luvissolos são rasos e pouco profundos, com alta concentração de nutrientes (alumínio, cálcio, potássio, magnésio e sódio) e argila. Além disso, também são normalmente revestidos por pedregulhos. São comuns no sertão nordestino ou em áreas de clima mais seco. Em decorrência da alta concentração de sódio e da baixa quantidade de água, esse tipo de solo pode ficar com um aspecto endurecido, dificultando a penetração das raízes.

Neossolos são solos jovens, pouco profundos e com baixa concentração de matéria orgânica. Apresentam grandes quantidades de cascalho e rochas não intemperizadas. Comuns na maior parte das áreas muito inclinadas do país, possuem um baixo potencial agrícola, devido ao alto declive e a grande quantidade de cascalho.

Nitossolos são solos profundos, bem drenados (com quantidade de água ideal) e uma grande quantidade de argila. São formados a partir de rochas magmáticas (basalto e diabásio), calcárias e, em alguns casos, por gnaisses e charnoquitos. Ocorrem em todos os estados do país, sendo muito encontrados na região Sul. No Paraná, são muito férteis, porém, em outros estados, necessitam de correção de acidez e adubagem.

Os Organossolos são formados por materiais orgânicos em diferentes estágios de decomposição. Esse material é procedente da deposição e acúmulo de resíduos vegetais, com ou sem mistura de materiais minerais. Apresentam coloração escura por possuírem elevado teor de carbono, decorrente da decomposição da matéria orgânica. Não possuem áreas representativas de ocorrência no país, pois ocorrem em pequenas manchas e de maneira dispersa.

Planossolos são solos pouco profundos que possuem uma camada superficial (horizonte A) arenosa e o seu interior (horizonte B) rico em argila compactada. Estão presentes em áreas planas e em depressões ou várzeas. No Brasil, esse tipo de solo pode ser encontrado no Rio Grande do Sul, no Pantanal e no Nordeste.

Plintossolos possuem plintita em sua formação, uma condição destacável da matriz do solo. Isso acontece por conta da drenagem imperfeita e ciclos de redução e oxidação do ferro. Caracterizam pelas cores cinzentas, vermelhas e amareladas ou mosqueado e muitas vezes, um moderado aumento de argila na subsuperfície. São encontrados na região norte do país, principalmente na região amazônica. Também estão presentes nas regiões nordeste, centro-oeste e sudeste do Brasil. Ocupam aproximadamente 6% da área do território nacional.

Os Vertissolos possuem alto teor de argila, são pouco permeáveis e têm uma alta concentração de nutrientes para as plantas. Ocorrem em áreas com pouca disponibilidade de água e caracterizam-se pela presença de rachaduras quando muito secos. São muito comuns em áreas de relevo plano a ondulado do nordeste do Brasil, sudeste do Rio Grande do Sul e em algumas áreas do pantanal.

Solo livre de alumínio tóxico

O desenvolvimento das raízes em solos de alta acidez são afetados por fatores como toxidez por alumínio. O Alumínio é um elemento químico metálico e possui uma dinâmica no solo semelhante aos nutrientes metálicos. A sua disponibilidade às plantas diminui conforme a acidez do solo diminui. Explica-se por conta das moléculas que forma de acordo com o pH, além da sua participação direta na acidez do solo.

O alumínio forma-se na presença de água e em pH baixo, uma base fraca, que tende a se manter na forma não-dissociada. Quando o Al reage com 3 moléculas de água, pode formar Al(OH)3 e liberar 3H+ no processo, acidificando o sistema.O Al pode ser extremamente tóxico para as raízes quando encontrado na forma iônica de Al3+. Devido possuir carga 3+, possui preferência de ligação com os coloides do solo. Assim, Ca, Mg e K lixiviam-se em solos com altas concentrações de alumínio nos coloides.

É importante fazer a correção do solo para diminuir os teores de alumínio livres nos coloides ou em solução. Para isso, podemos nossa Linha DGMS, pois ao aumentar o pH, o alumínio tende a formar compostos menos solúveis e menos tóxicos para as plantas. O micronizado de nossos produtos acelera a correção em perfil e diminui a toxidade, bem como o sulfato de cálcio que se liga ao alumínio formando compostos sem carga, além de disponibilizar o enxofre para a planta. 

Texto elaborado por:
Hellen Cristina de Freitas 
Eng. Florestal – Esp. Fertilidade do Solo e Nutrição de Plantas    

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