Soluções Massari como aliadas na produção de cana orgânica

A agricultura orgânica é uma atividade em expansão. Vários países produzem cana orgânica, entre eles o Brasil, Índia, EUA, Paraguai e Austrália. No Brasil os principais estados produtores são Goiás e São Paulo sendo o mercado internacional a principal rota de destino, com destaque para países como Japão, Europa e China como principais compradores.

As principais certificadoras que atuam no setor canavieiro são Orgânicos do Brasil e o Instituto Biodinâmico (IBD). Dependendo da certificadora, existem padrões a serem seguidos para a produção de cana orgânica. Em geral exigem: 

  • Período de carência. 

O local onde será implantado o sistema orgânico deve ser preparado e ter alguns anos, de 1 a 3 dependendo do mercado final, sem uso de pesticidas nem produtos químicos.

  • Processamento exclusivo:

O processamento da cana deve ser feito em instalações que não misturem a cana orgânica com cana convencional, garantindo a pureza do produto final. 

  • Rastreabilidade:

A produção deve garantir a rastreabilidade da cana orgânica ao longo de toda a cadeia, desde a produção na propriedade e cada insumo utilizado, até o produto final, demonstrando que o processo seguiu as normas da agricultura orgânica. 

  • Auditoria e Inspeção:

A certificação envolve auditorias e visitas de inspeção em todas as etapas da produção e processamento para garantir o cumprimento das normas. 

  • Plano de Manejo Orgânico (PMO):

Um plano detalhado que descreve como a propriedade será manejada de acordo com os princípios da agricultura orgânica, incluindo manejo de pragas, doenças e fertilidade do solo. 

Além das exigências formais para obter a certificação, a produção orgânica enfrenta grandes desafios.  Um dos maiores aparece no manejo de pragas e doenças onde a utilização de produtos químicos convencionais é restrita ou limitada. O controle do mato pode ser também um dos gargalos do processo de produção da cana orgânica, uma vez que exige grande mão-de-obra e onera o processo. Existem tentativas de plantar misturas de adubos verdes na entrelinha da cana, porém ainda não é uma prática bem definida. (Rossetto, 2024)

Os monitoramentos técnicos são mais frequentes e rigorosos assim como as escolhas das mudas e cada atividade técnica que fará parte do processo de produção.

Os ganhos também são grandes. Em quanto a valores, os preços pagos pelo açúcar orgânico no mercado internacional são normalmente o dobro do valor da cotação da bolsa de New York. (Centro de Inteligência em orgânicos, 2020). 

Os ganhos ambientais também são enormes. Aumento do número de espécies entre aves, mamíferos e répteis que habitam nos canaviais como assim também a micro fauna que habita no solo aumentando a resistência e resiliência dos sistemas produtivos. 

 O planejamento da adubação ocupa também um local importante a fim de evitar deficiências e desequilíbrios por faltas ou por excesso. 

As tecnologias Massari podem contribuir brindando produtos customizados às necessidades do canavial. Como assim também contribuem evitando perda de estrutura, matéria orgânica e principalmente mantendo o banco de sementes do solo ‘quieto’, impedindo a aparição excessiva de plantas invasoras, pois são produtos de aplicação superficial. 

Mais de 20 dos nossos produtos já possuem certificação IBD auxiliando na escolha dos fertilizantes a serem utilizados.

Aumentar a fertilidade do solo é nossa missão. Conte com a nossa visão e compromisso para auxiliar no caminho das altas produtividades na produção orgânica.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Centro de inteligência Orgânicos. Os segredos da produção da cana orgânica 2020. Acessado no 3/05/2025, disponível em: https://ciorganicos.com.br/biblioteca/os-segredos-da-producao-da-cana-organica/

Luana Carolina de Franco Petrônio, Marta Cristina Marjotta-Maistro, Adriana Estela Sanjuan Montebello, Luciano Rodrigues. O agronegócio de açúcar orgânico no Brasil: principais regiões produtoras e inserção no mercado internacional. Iheringia, Série Botânica; Seção especial IX CIENAGRO – O AGRONEGÓCIO DA BIODIVERSIDADE; ISSN ON-LINE 2446-8231. Disponível em: file:///C:/Users/Comercial%204/Downloads/1263-Texto%20do%20Artigo-7301-7120-10-20220322.pdf

Raffaella Rossetto. O sistema de cultivo orgânico. Visão Agrícola N 1; 2004. P 86-87; disponível em https://www.esalq.usp.br/visaoagricola/sites/default/files/cana-impacto-ambiental02.pdf

Vagner Roberto Ariedi Junior; José Maria Gusman Ferraz; José Roberto Miranda. Produção orgânica de cana-de-açúcar, manejo e diversidade: estudo de caso.VI Workshop de agroenergia: 2012.  Disponível em https://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/bitstream/doc/936694/1/JRM2.pdf

Texto elaborado por:

Florencia Peralta

Engenheira Agrônoma